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Afinal, pirataria é tão ruim quanto dizem?
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Afinal, pirataria é tão ruim quanto dizem?
A pirataria é considerada o inimigo público
número 1 da indústria do entretenimento. Estúdios de cinema, gravadoras e
emissoras de TV apresentam todos os anos uma série de relatórios em que
demonstram o quanto perderam graças ao compartilhamento ilegal de
conteúdo. Além das grandes corporações, muitas vezes é o autor quem
deixa de receber o quanto deveria em função das cópias ilegais do seu
trabalho.
Contudo, apesar dessa adversidade, ainda assim essas indústrias
seguem faturando alto e com uma lucratividade capaz de manter
tranquilamente os negócios em pleno funcionamento. Qual é o segredo? A
resposta pode estar nos benefícios que o compartilhamento de conteúdo em
maior volume pode trazer para todos os envolvidos.
Tá ruim para todo mundo?
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], segundo informações do site [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Para chegar a essa conclusão, o governo conduziu uma análise que levou em conta os hábitos da população.
Segundo o relatório, um terço dos cidadãos do país com mais de 15
anos faz downloads piratas de jogos, músicas e filmes e, nem por isso,
deixa de gastar ou gasta menos dinheiro com entretenimento. A pesquisa
mostrou ainda que a indústria não está necessariamente perdendo dinheiro
com isso.
Tudo é uma questão de perfil dos consumidores. Aqueles que costumam
pagar pelo conteúdo não deixaram de fazê-lo, mesmo baixando arquivos da
internet. O acesso a um maior número de arquivos compartilhados funciona
como uma espécie de degustação, fazendo com que esses consumidores
acabem comprando mais ou, na pior das hipóteses, tanto quanto compravam
antes, porém de maneira mais seletiva.
Já aqueles que hoje baixam conteúdo e não compram são os mesmos que
antes de terem acesso a essa possibilidade já não compravam. Logo, não
são eles que influenciam diretamente no faturamento. Em contrapartida,
por terem acesso ao conteúdo, eles passam a fazer o papel de
divulgadores, compensando, de forma indireta, a ausência de retorno
financeiro com um retorno em divulgação de informações.
Acabar com a pirataria a todo custo: os grandes não querem
Os editores de sites e blogs norte-americanos estão em alerta. Um
projeto de lei que está tramitando no Senado e na Câmara dos Deputados
poderá [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link],
tornando jornais, revistas, portais como o YouTube e até mesmo redes
sociais corresponsáveis pela replicação de itens considerados nocivos.
Em tese, a lei responsabiliza a publicação por todo e qualquer
conteúdo veiculado, seja ele de autoria própria ou não. Uma publicação
convencional, como um site de notícias, até pode conseguir dar conta da
demanda de comentários, se livrando a duras penas de possíveis sansões.
Embora a medida conte com o apoio da maioria entre os deputados e
senadores, as grandes corporações se mostraram contrárias à adoção do
projeto. Em carta aberta, empresas como Netscape, Fundação Mozilla,
Google, Twitter, Yahoo!, LinkedIn, YouTube, Wikipedia e Facebook se
mostraram insatisfeitas com a proposta.
A Wikipedia foi além e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
em repúdio, caso o governo norte-americano adote a ideia. “Uma greve
mundial, ao menos da versão em inglês da página, colocaria o máximo de
pressão no congresso dos Estados Unidos”, destaca Jimmy Wales, um dos
fundadores do site.
Artistas aprovam, mas gravadoras não
Artistas importantes da música norte-americana estão endossando uma
campanha em favor do site MegaUpload. O serviço foi apontado pela
Recording Industry Association of America (RIAA) e pela Motion Picture
Association of America (MPAA) como uma das maiores pragas da atualidade
no mundo virtual.
Para defender a utilidade do MegaUpload, nomes como Printz Board, P.
Diddy, Will I Am, Alicia Keys, Kanye West, Snoop Dogg, Chris Brown, The
Game, Mary J. Blige, Kim Kardashian, Floyd Mayweather e Jamie Foxx
gravaram depoimentos em áudio e vídeo.
Para as gravadoras, o compartilhamento ilegal de músicas é tido como
um dos principais fatores para derrocada dos CDs e DVDs. Entretanto,
para os artistas, o livre compartilhamento de conteúdo na rede fez com
que os seus trabalhos se tornassem mais populares e ganhassem maior
repercussão. A agenda de shows sempre cheia e a grande quantidade de
público que acompanha cada uma das apresentações acabam sendo uma
contrapartida benéfica nesse sentido.
Então deveria ser tudo liberado?
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Também não é assim. Grandes produções requerem altos investimentos e,
de alguma forma, esse dinheiro precisa retornar para que seja possível
continuar produzindo mais conteúdo. Não pagar por mais nada e esperar
que tudo esteja disponível sempre de maneira gratuita é como dar um tiro
no pé.
O consumo consciente e a valorização dos criadores são elementos
necessários e, como todo trabalho, o esforço intelectual e artístico
também precisa ser remunerado. Por isso, sempre que possível, procure
valorizar as obras que você realmente julga relevantes ou que fazem a
diferença na sua vida.
O debate tem amplas possibilidades e ouvir todos os pontos de vista
antes de colocar em vigor alguma lei que coíba esse tipo de iniciativa
também é fundamental. Ser extremista em qualquer uma das circunstâncias,
cobrando por tudo ou não pagando por nada, só contribuirá para que ou a
indústria ou os consumidores percam as condições de continuar
produzindo e comprando, respectivamente.
É justamente no equilíbrio entre as duas formas de distribuição de
conteúdo que, certamente, iremos encontrar uma alternativa viável, capaz
de manter a indústria funcionando e remunerando de maneira justa seus
artistas. Para isso, não é preciso fazer com que o consumidor gaste
quantias além do orçamento para ter acesso a opções de qualidade em se
tratando de entretenimento.
Fonte: TecMundo
número 1 da indústria do entretenimento. Estúdios de cinema, gravadoras e
emissoras de TV apresentam todos os anos uma série de relatórios em que
demonstram o quanto perderam graças ao compartilhamento ilegal de
conteúdo. Além das grandes corporações, muitas vezes é o autor quem
deixa de receber o quanto deveria em função das cópias ilegais do seu
trabalho.
Contudo, apesar dessa adversidade, ainda assim essas indústrias
seguem faturando alto e com uma lucratividade capaz de manter
tranquilamente os negócios em pleno funcionamento. Qual é o segredo? A
resposta pode estar nos benefícios que o compartilhamento de conteúdo em
maior volume pode trazer para todos os envolvidos.
Tá ruim para todo mundo?
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], segundo informações do site [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Para chegar a essa conclusão, o governo conduziu uma análise que levou em conta os hábitos da população.
Segundo o relatório, um terço dos cidadãos do país com mais de 15
anos faz downloads piratas de jogos, músicas e filmes e, nem por isso,
deixa de gastar ou gasta menos dinheiro com entretenimento. A pesquisa
mostrou ainda que a indústria não está necessariamente perdendo dinheiro
com isso.
Tudo é uma questão de perfil dos consumidores. Aqueles que costumam
pagar pelo conteúdo não deixaram de fazê-lo, mesmo baixando arquivos da
internet. O acesso a um maior número de arquivos compartilhados funciona
como uma espécie de degustação, fazendo com que esses consumidores
acabem comprando mais ou, na pior das hipóteses, tanto quanto compravam
antes, porém de maneira mais seletiva.
Já aqueles que hoje baixam conteúdo e não compram são os mesmos que
antes de terem acesso a essa possibilidade já não compravam. Logo, não
são eles que influenciam diretamente no faturamento. Em contrapartida,
por terem acesso ao conteúdo, eles passam a fazer o papel de
divulgadores, compensando, de forma indireta, a ausência de retorno
financeiro com um retorno em divulgação de informações.
Acabar com a pirataria a todo custo: os grandes não querem
Os editores de sites e blogs norte-americanos estão em alerta. Um
projeto de lei que está tramitando no Senado e na Câmara dos Deputados
poderá [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link],
tornando jornais, revistas, portais como o YouTube e até mesmo redes
sociais corresponsáveis pela replicação de itens considerados nocivos.
Em tese, a lei responsabiliza a publicação por todo e qualquer
conteúdo veiculado, seja ele de autoria própria ou não. Uma publicação
convencional, como um site de notícias, até pode conseguir dar conta da
demanda de comentários, se livrando a duras penas de possíveis sansões.
Embora a medida conte com o apoio da maioria entre os deputados e
senadores, as grandes corporações se mostraram contrárias à adoção do
projeto. Em carta aberta, empresas como Netscape, Fundação Mozilla,
Google, Twitter, Yahoo!, LinkedIn, YouTube, Wikipedia e Facebook se
mostraram insatisfeitas com a proposta.
A Wikipedia foi além e [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
em repúdio, caso o governo norte-americano adote a ideia. “Uma greve
mundial, ao menos da versão em inglês da página, colocaria o máximo de
pressão no congresso dos Estados Unidos”, destaca Jimmy Wales, um dos
fundadores do site.
Artistas aprovam, mas gravadoras não
Artistas importantes da música norte-americana estão endossando uma
campanha em favor do site MegaUpload. O serviço foi apontado pela
Recording Industry Association of America (RIAA) e pela Motion Picture
Association of America (MPAA) como uma das maiores pragas da atualidade
no mundo virtual.
Para defender a utilidade do MegaUpload, nomes como Printz Board, P.
Diddy, Will I Am, Alicia Keys, Kanye West, Snoop Dogg, Chris Brown, The
Game, Mary J. Blige, Kim Kardashian, Floyd Mayweather e Jamie Foxx
gravaram depoimentos em áudio e vídeo.
Para as gravadoras, o compartilhamento ilegal de músicas é tido como
um dos principais fatores para derrocada dos CDs e DVDs. Entretanto,
para os artistas, o livre compartilhamento de conteúdo na rede fez com
que os seus trabalhos se tornassem mais populares e ganhassem maior
repercussão. A agenda de shows sempre cheia e a grande quantidade de
público que acompanha cada uma das apresentações acabam sendo uma
contrapartida benéfica nesse sentido.
Então deveria ser tudo liberado?
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Também não é assim. Grandes produções requerem altos investimentos e,
de alguma forma, esse dinheiro precisa retornar para que seja possível
continuar produzindo mais conteúdo. Não pagar por mais nada e esperar
que tudo esteja disponível sempre de maneira gratuita é como dar um tiro
no pé.
O consumo consciente e a valorização dos criadores são elementos
necessários e, como todo trabalho, o esforço intelectual e artístico
também precisa ser remunerado. Por isso, sempre que possível, procure
valorizar as obras que você realmente julga relevantes ou que fazem a
diferença na sua vida.
O debate tem amplas possibilidades e ouvir todos os pontos de vista
antes de colocar em vigor alguma lei que coíba esse tipo de iniciativa
também é fundamental. Ser extremista em qualquer uma das circunstâncias,
cobrando por tudo ou não pagando por nada, só contribuirá para que ou a
indústria ou os consumidores percam as condições de continuar
produzindo e comprando, respectivamente.
É justamente no equilíbrio entre as duas formas de distribuição de
conteúdo que, certamente, iremos encontrar uma alternativa viável, capaz
de manter a indústria funcionando e remunerando de maneira justa seus
artistas. Para isso, não é preciso fazer com que o consumidor gaste
quantias além do orçamento para ter acesso a opções de qualidade em se
tratando de entretenimento.
Fonte: TecMundo
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